Muitas pessoas comem demais e, consequentemente engordam, porque estão ansiosas, nervosas, preocupadas, tristes, apreensivas, etc. Habitualmente tem problemas pessoais, sentimentais ou profissionais que tem dificuldade em resolver.
Ao comer obtém um alívio temporário da ansiedade, que não sendo resolvida, retorna “fortalecida” pela culpa, pela sensação de fracasso e de descontrole. É estabelecido um vínculo inconsciente entre ansiedade e comida, que passa a ser vista como “solução” para seus problemas. O comer, antes movido pela fome, passa a ser ativado pela ansiedade. Come-se muito mais e a sensação de insatisfação permanece. É o caso daqueles que, sem fome, “beliscam”, comem após o jantar e até se empanturrarem, levantam-se de madrugada para comer e outros comportamentos alimentares atípicos.
Todos sabemos daqueles que, mesmo diante de dietas balanceadas, personalizadas e saborosas, parecem sabotá-las, comendo exageradamente e sem entender porque. Claro, engordam e passam a restringir mais e mais a qualidade de vida e, consequentemente, as oportunidades de obterem prazer. Evitam sair, freqüentar festas e locais públicos que as exponha fisicamente, diminuem reuniões sociais e recreativas, bem como atividade física e esportiva em geral. O alimento cresce em importância e passa a constituir a principal, quando não a única forma de prazer da pessoa. Está formado o círculo vicioso.
A Psicologia atua controlando o impulso de comer, levando a pessoa a alimentar-se quando tiver fome e na quantidade suficiente para saciar a fome, o que só é possível desligando a conexão ANSIEDADE – COMIDA. Trabalhando-se a ansiedade a pessoa é levada a comer quando tiver fome e a não comer quando estiver ansiosa.