O alimento vai muito além da nutrição. Comemos por fome, prazer, hábito, disponibilidade , recordação, comemoração, entre outros.
A comida é carregada de simbolismo. Está precocemente associada as nossas vidas, como amor, afeto carinho. Tem enorme significado em nossa história. Aspectos familiares, culturais, pessoais, formatam nossas preferências. O bolo de fubá que minha avó fazia talvez não fosse o “mais saudável”. Não era de farinha integral, não tinha chia ou germe de trigo. Mas… Como era gostoso! Que saudades dela, dos seus papos…
Sim! Comemos afeto e carinho, mas também engolimos tristeza, culpa, ansiedade, raiva, medo, stress, frustrações… O pior é que , em curtíssimo prazo, o alimento alivia essas sensações desagradáveis…Depois, bem…depois vem a culpa e um dos efeitos colaterais mais temidos: ENGORDAR!
Quando comemos para superar sensações desagradáveis, quando o alimento é engolido para resolver problemas e conflitos para os quais não foi feito, tenhamos ou não consciência, o fazemos sem controle, sem respeitar o binômio fome- saciedade, muitas vezes compulsivamente. Se no primeiro momento há alívio, depois…
Se esse tipo de comportamento está presente deverá ser “desmontado”, identificado e tratado se a pessoa quiser efetivamente emagrecer. Se você come para aliviar um estado interno de tensão, conscientemente ou não, inclua a abordagem psicológica em seu projeto de emagrecimento Afinal, COMIDA NÃO É TERAPIA. Talvez você precise de terapia para controlar a comida!