O ato de comer e a ansiedade

 A comida traz um alívio provisório da sensação negativa de ansiedade, que volta reforçada pela culpa, levando a pessoa a comer mais, para tornar a diminuir a tensão. A pessoa engorda e passa a evitar toda uma gama de situações e atividades e também as gratificações delas decorrentes. Diminui a atividade física porque engordou, questiona sua aparência e evita ir a lugares onde tenha que se expor fisicamente. Restringe sua vida social e pode tender ao isolamento. Essa reação provoca o afastamento de outras pessoas, mas o gordo parece não perceber que isto se deve ao seu comportamento e não à sua aparência. Sua ansiedade aumenta a solidão que por sua vez reforça a ansiedade. Escasseando os prazeres pela piora da qualidade de vida e crescendo a ansiedade, A COMIDA ASSUME O PAPEL DE “REDUTOR DE TENSÃO” E, muitas vezes, ÚNICA FONTE DE PRAZER!… A auto negação do prazer leva a pessoa a rejeitar seu corpo e a conduz a uma dependência infantil da comida, que passa a simbolizar a satisfação corporal… ESTÁ FORMADO O CÍRCULO VICIOSO… Os mais tênues sinais de ansiedade, antes mesmo de tornarem –se conscientes, podem ser “amortecidos” pelo ato de comer, ACIONADO AUTOMATICAMENTE.

Esse esquema precisará ser desmontado através da abordagem psicológica, que permitirá á pessoa identificar e tratar esses fatores, permitindo, então, o sucesso da abordagem nutricional.

 

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Dr. Marco Tommaso

O Marco Tommaso é um psicólogo e psicoterapeuta que trata pacientes com uma abordagem humanizada, enxergando, antes do diagnóstico, uma pessoa com sonhos, medos, desejos e anseios.

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