Quando falamos no papel da psicologia no tratamento da obesidade/sobrepeso precisamos considerara alguma premissas:
- Excesso de gordura é o sintoma mais objetivo da obesidade, mas pode não a obesidade como um todo. Excesso alimentar e obesidade não são sinônimos.
- A obesidade pode ser, em muitos casos, uma forma inadequada de expressar as emoções. Neste sentido pode se constituir numa doença psicossomática, sendo sintoma de problema psicopatológico latente.
- É doença crônica que se agrava na medida em que se aumenta a quantidade de gordura.
- O comportamento alimentar inadequado pode ser sintoma manifesto de uma psicopatologia latente.
A abordagem psicológica se dá em vários níveis:
- No controle da hiperfagia (comilança excessiva)
- Na estrutura da personalidade como um todo
- Nos transtornos alimentares, especialmente na compulsão alimentar e no transtorno do comer noturno.
- Nos transtornos psicopatológicos associados
- Na investigação e tratamento das possíveis condições que coexistam com a obesidade e para as quais sirva de compensação (transtornos de ansiedade, transtorno de personalidade, transtornos do humor, dificuldades sexuais, escudo contra a intimidade, transtornos do controle de impulsos, outros) e que possam aflorar na medida em que se trate a questão do peso.
- No tratamento da imagem corporal
- Na re socialização do obeso.
Muitas vezes a negligência em aspectos psicológicos do projeto de emagrecimento compromete os resultados