A obesidade e o sobrepeso são problemas de saúde pública. Seus índices disparam na sociedade ocidental e no Brasil mais da metade da população pesa mais do que devia.
As consequências para a saúde são sobejamente conhecidas e tratamentos interdisciplinares são propostos visando conduzir a pessoa a um peso adequado.
Porém, existem também questões culturais.A maioria das pessoas procura emagrecimento por questões estéticas, baseando-se em referencias ditadas pela mídia e tidas como “padrão”. Exceções genéticas são mostradas exaustivamente como tal.
Mais que um peso clinicamente saudável, busca-se um “peso estético”, uma espécie de passaporte de inclusão, habitualmente utópico, baseada nas fantasias das pessoas, na influência que a comunicação midiática tem sobre elas.
No gênero feminino há autêntico abalo da autoestima.A menina, antes comparada coma colega mais bonita da escola, hoje é comparada com as mulheres mais belas do mundo, exaustivamente escolhidas, devidamente preparadas e produzidas antes e depois do seu trabalho.
Evidentemente esse peso estético desejado fica muito abaixo de um peso clínico saudável. Parte-se do princípio de que o corpo humano é infinitamente maleável e que podemos amoldá-lo a nosso bel prazer com muito “regime”, ginástica, remédios, cirurgia plástica,uma série de comportamentos de risco que podem,em pessoas geneticamente predispostas,desencadear u transtorno alimentar.Mesmo que isso não ocorra, a vida dessas pessoas é significativamente prejudicada em seu funcionamento.
Padrão ou norma é um atributo que 50 % das pessoas possam apresentar. Modelos, atuais referências de beleza, apresentam um biotipo encontrado em 1% das mulheres do mundo todo. Pesam23% menos que mulheres da mesma idade e mesma estrutura. São obsessivamente e perigosamente pressionadas a emagrecer… Repito, são exceções genéticas.
Não há beleza sem saúde e sem autoestima. A percepção da própria imagem é muito mais ligada à autoestima do que a atratividade física,apenas um componente da beleza. Existem belezas de todas as idades e etnias, tão diversas e por isso não comparáveis. Em matéria de beleza não há”mais que”,mas “DIFERENTE DE”.Quando pensar em beleza pense na sua. Nos seus diferenciais, naquilo que a torna única.Não reduza a beleza à cor de olhos ou medida de cintura ou de quadril. Invista na sua identidade estética. Respeite o seu biotipo.
Lembre-se não é a beleza que trás felicidade, mas A FELICIDADE QUE TRAS BELEZA!
Dr. Marco Antonio De Tommaso
– Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
– Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
– Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
– Tratamento da ansiedade, compulsão alimentar, emagrecimento
– Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
– Articulista da revista Boa Forma “ Divã”
– Assessoria psicológica para modelos e agências
– Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br
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