As críticas

Vivemos em sociedade e num contexto em que as criticas são inevitáveis. Uma espécie de “feed back” de nossos comportamentos. Nem sempre é cômodo recebê-las, e a elas reagir de maneira positiva.

Nos afetam e podem disparar sentimentos de inadequação, de incapacidade, de intromissão, invasão, frustração e reagimos a elas, não raramente, com raiva, o sentimento mais difícil de ser controlado. Outra razão pela qual nos irritamos é que a crítica de terceiros, pode se sobrepor a críticas que fazemos a nosso respeito sem nos apercebermos. Em algumas oportunidades, não é o conteúdo, mas a forma pela qual é feita.

Podem ser abertas, veladas, indiretas, honestas, construtivas, destrutivas e outras.

Cabe não permitirmos que interfira em nossas metas pessoais, profissionais, afetivas e DE SAÚDE!

Por isso, vamos tentar compreendê-las e lidar com elas.

Uma crítica se refere à opinião pessoal de quem a faz e não é, necessariamente, embasada na realidade, em fatos e conhecimento de causa. Muitas não têm qualquer validade e são distorções da realidade.
Existem construtivas e aquelas que nada acrescentam.
Entre as principais razões que nos desagradam nas críticas é quando vêm em cima de uma crítica que temos a nosso respeito, saibamos ou não.
A crítica pode ser relacionada apenas a um estado emocional de quem a faz. Uma pessoa pessimista pode lançar seu pessimismo sobre outra, criticando ou duvidando de suas metas.
Pode derivar de sentimentos de inveja, outro poderoso sentimento do ser humano.
Pode decorrer de sentimentos de frustração.

Os sentimentos mais freqüentemente gerados pela crítica são de raiva, irritabilidade, sensação de invasão de privacidade, especialmente quando o outro “não foi chamado a opinar”.

Quando a crítica ocorrer:

O objetivo é não se influenciar negativamente.
Procure se comportar como observador não envolvido. A crítica é válida? É construtiva? É feita por alguém com conhecimento de causa? É útil? Você concorda com ela? Revela novo ângulo da questão? Gera alternativas de resolução.
Após avaliar, verifique se acrescenta algo. Se você pode fazer uso positivo dela. Se não, ESQUEÇA!

Como lidar com a raiva, se ocorrer?

Lembre-se, a raiva deve ser contida nas primeiras manifestações. Senão…E a raiva se alimenta da raiva!

Não humilhe nem ofenda a outra pessoa ao declinar seu descontentamento. Refira-se ao comportamento, à situação, ataque o problema, não a pessoa.
“Esfrie” a cabeça aos primeiros sinais de raiva, conforme foi dito anteriormente.
Aprenda a dizer de forma adequada o que não gosta em relação ao comportamento do outro.
Tolere as diferenças. Muitas situações de raiva surgem quando não toleramos formas de pensar ou agir diferentes das nossas. Desejos, opiniões, valores não são padronizados.Exercite a tolerância, a arte de conviver com diferenças. Lembre-se, a pessoa é apenas diferente e não “melhor ou pior que”..
Isto funciona em níveis moderados de raiva. Portanto, controle-a enquanto é tempo. Não se esqueça que o ÓDIO É A RAIVA EM CONSERVA…

EXPLOSÕES, Agressões, aumentam a descarga de adrenalina e não resolvem, além de levarem à culpa depois.

NÃO ABRA MÃO DE SUAS METAS POR CRITICAS IMPROCEDENTES!

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Dr. Marco Tommaso

O Marco Tommaso é um psicólogo e psicoterapeuta que trata pacientes com uma abordagem humanizada, enxergando, antes do diagnóstico, uma pessoa com sonhos, medos, desejos e anseios.

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