- Os únicos amores incondicionais são os amores dos pais. Os demais constituem contratos bilaterais.
- Amar não é sofrer. Não confunda “amor” com crises emocionais.
- Num relacionamento onde haja amor recíproco há respeito mútuo e não ocorre a submissão a maus tratos emocionais. As pessoas que se amam não perdem sua identidade e dignidade.
- Existem diferentes formas de dependência afetiva. Todas têm em comum a baixa autoestima, a sensação de imerecimento, de ser amada.
- O ponto central das dependências afetivas é o medo do abandono, da rejeição. Isso leva a pessoa a se submeter a qualquer coisa para evitá-la, mesmo as custas de sua dignidade. Há tendência a assimilar e desculpar maus tratos emocionais, por exemplo, em nome da “infância infeliz” do parceiro. LEMBRE-SE: VOCÊ NÃO É A TERPAUTA DELE!
- Ocorre perda da identidade. A pessoa pensa e age obsessivamente com foco no outro, deixa de fazer coisas importantes em sua vida, que passa a girar em torno do objeto de afeto. A busca de recompensas afetivas gira exclusivamente em torno do parceiro. O restante da vida fica de lado.
- Qualquer mudança tênue no humor do outro é interpretada como eminência de perda e todos os esforços sã mobilizados no sentido de evitar o abandono, quaisquer que sejam as conseqüências. Qualquer sofrimento é melhor que o rompimento. A pessoa passa a emitir a resposta implícita “faça o que quiser, mas não me abandone”.
- Essa dependência é patológica e como tal precisa ser tratada psicoterapicamente.