Cada vez mais o peso estético, aquele que satisfaz (se é que há algum) a uma mulher se afasta do peso considerado saudável. Para menos, é claro.
Impulsionada pelo movimento cultural ocidental os ideais de beleza impostos pela moda, mídia e publicidade, se tornam inviáveis para a quase totalidade das mulheres. O biótipo apresentado por uma modelo ocorre em 1% das mulheres do mundo todo e , no entanto, é citado como “padrão”. Estatisticamente padrão é um atributo que 50% das pessoas possam apresentar.Ou seja, a mulher adquire a crença de que “beleza é igual a magreza” . E que magreza!
O fator saúde não é considerado na hora de postular-se o “peso ideal”. O que seria o tal “peso estético”, que satisfaz uma mulher?
Seria um peso que, dentro do peso clínico, fizesse com que ela se sentisse bem numa praia. Que fosse um peso saudável, cuja manutenção fosse factível. Não comparativo a A ou B, mas coerente com seu biótipo particular. Que não visasse o critério de beleza dos outros, mas que fosse coerente com sua individualidade. Não comparativo ou competitivo, mas real! Baseado na individualidade e não em padrões, fossem quais fossem.
Não há beleza sem saúde e sem autoestima!