Os sentimentos de apego são universais e saudáveis. Todos precisamos deles.
Porém, existem pessoas que apresentam dependência excessiva do próximo, medo intenso da perda e separação, enorme facilidade para se sentirem rejeitadas.
A exacerbada necessidade de afeto lhes confere comportamento totalmente submisso, obsessivamente focado na relação, no sentido de mantê-la. A autoestima é deficitária, com sentimentos de auto depreciação e inferioridade. Não acreditam em si, na capacidade de interagir com o próximo, em serem dignos de serem amados.
Tornam-se excessivamente concessivos, incapazes de reagir aos maus tratos emocionais, ao desprezo, ao amor não correspondido. Não reivindicam seus direitos e esperam reiteradas “provas” de amor que atenuem a eminência de perda. Ao lado do objeto de amor, aparentemente se tranqüilizam. Quando à distância surge a angústia da perda: “será que ele me ama?”.
Parecem emitir constantemente a mensagem “faça o que quiser, mas não me abandone”. Apresentam ciúme exacerbado, possessividade, e as “provas de amor”nunca os satisfazem.
Na realidade, o desamor que sentem por si mesmos é projetado no outro.
Habitualmente convivem com graus elevados de ansiedade, tendem à depressão e à somatização das emoções.
Muitos se utilizam do álcool , droga e comida como lenitivo.