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“Meu Deus! Vou Morrer!” O Fantasma do pânico e a jornada rumo a calma.

“Meu Deus! Vou Morrer!” O Fantasma do Pânico e a Jornada Rumo à Calma

A sensação intensa de estar à beira da morte é uma característica assustadora e perturbadora das crises de pânico. Aqueles que experimentam um ataque de pânico muitas vezes descrevem um momento em que o medo é avassalador, acompanhado por uma certeza visceral de que a morte é iminente. Neste artigo, exploramos essa experiência angustiante, discutindo a necessidade de desviar o foco dos sintomas e adotar estratégias para superar as crises de pânico.

O Fantasma do Pânico e a Sensação de Morte

A sensação de morte iminente durante um ataque de pânico pode ser tão vívida que algumas pessoas realmente acreditam que estão à beira do colapso fatal. O coração acelerado, a dificuldade para respirar, as tonturas e a sudorese profusa podem parecer indicativos de um evento cardíaco grave. No entanto, é crucial entender que as manifestações físicas durante uma crise de pânico são uma resposta exagerada do corpo ao estresse, e não necessariamente um sinal de perigo real.

A Necessidade de Tirar o Foco dos Sintomas

Uma das armadilhas mais insidiosas durante uma crise de pânico é a tendência de fixar a atenção nos sintomas físicos e emocionais. Focar excessivamente no coração acelerado, nas tonturas e na sensação de desespero pode amplificar a ansiedade, alimentando um ciclo autossustentável. Quanto mais nos concentramos nos sintomas, mais ansiosos ficamos, levando a uma escalada do pânico.

Técnicas de Distração e Aceitação

Para enfrentar eficazmente as crises de pânico, é crucial adotar uma abordagem diferente. Em vez de focar intensamente nos sintomas, é recomendável buscar distrações. Concentrar-se em algo tangível e presente no ambiente pode interromper o ciclo de pensamentos de pânico. Respirar profundamente, observar detalhes ao redor ou focar em uma atividade simples são maneiras eficazes de redirecionar a mente.

Além disso, aceitar a experiência, embora difícil, é fundamental. Reconhecer que você está passando por um ataque de pânico e que ele não é mortal ou duradouro pode diminuir o impacto emocional. A prática da autocompaixão é essencial; lembre-se de que você não está sozinho nessa experiência.

A Certeza de que a Crise Vai Passar

Lembre-se de que uma crise de pânico tem um início, meio e fim. Embora seja desconfortável, ela é temporária. Acreditar que a crise vai passar é um ponto de partida crucial para recuperar o controle. O poder da mente sobre a ansiedade é notável, e a confiança de que você vai superar esse momento difícil é uma parte fundamental da jornada.

Em resumo, a sensação de morte iminente durante uma crise de pânico é um desafio real. No entanto, ao tirar o foco dos sintomas, adotar técnicas de distração, praticar a aceitação e lembrar-se de que a crise vai passar, você pode enfrentar essa experiência com maior calma e resiliência. O caminho para vencer o fantasma do pânico começa com a capacidade de direcionar sua atenção para além do medo e acreditar na sua própria força interior.

 

Dr. Marco Antonio De Tommaso

 

 – Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo

– Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento –

– Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade

– Tratamento da ansiedade, emagrecimento, compulsão alimentar

– Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010

– Articulista da revista Boa Forma “ Divã”

– Assessoria psicológica para modelos e agências

– Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br (em reformulação)

 

11 – 97255 1945

 

www.tommaso.psc.br

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Dr. Marco Tommaso

O Marco Tommaso é um psicólogo e psicoterapeuta que trata pacientes com uma abordagem humanizada, enxergando, antes do diagnóstico, uma pessoa com sonhos, medos, desejos e anseios.

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