Dr Tommaso
Acho que meu cao ilustra bem o que você escreve sobre psicologia no emagrecimento. Sou gordinha desde criança. Punha a culpa nas glândulas, tomei remédio por minha conta, durante toda a adolescência fui refem de meu peso. Punha a culpa na família, no metabolismo, não assumia a responsabilidade. Era uma autêntica “coitada” ou me fazia de tal. Fiz um monte de dietas, engordei, emagreci, sabia o que fazer mas não conseguia. Não acreditava mesmo que a psicoterapia fosse me ajudar em alguma coisa. Quando o procurei o fiz para tranquilizar minha familia. mesmo sem acreditar, fui em frente. Aos poucos fui identificando minha situação psicológica diante do alimento. A psicoterapia me mostrou que eu podia e devia desde que assumisse a responsabilidade. Me comprometi com o tratamento e emagreci os 18 quilos que precisava e agora entramos em manutenção. Odeio quando você me diz que “estou magra mas que não sou magra”. Infelizmente você tem razão! E eu quero lhe agradecer pela dedicação e competência. E vamos continuar! Afinal, estou magre e quero continuar assim! Obrigado pela compreensão! Por me manter motivada! Por ter sido fundamental em meu projeto de emagrecimento e ter me dado condições de permanecer numa reeducação nutricional. Vamos enfrentar juntos a manutenção.
Denise (28 anos- “gorda emagrecida”)