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ANSIEDADE ENGORDA?

A ansiedade pode se associar ao comportamento alimentar por diversas maneiras, entre as quais vivências pessoais, predisposição individual, fatores familiares, culturais e outros. A pessoa adquire ansiedade concomitante ao ato de comer e associa, sem perceber, o aumento da quantidade de comida a uma redução temporária da sensação desagradável. Como a ansiedade volta, o ato é repetido: a pessoa “come preventivamente” ao menor indício. Mantém um baixo nível de ansiedade comendo sempre. Qualquer sinal de “perigo”, pensamento negativo, emoção, stress, cansaço, ócio ou fato ambiental aciona o ato de comer. Só que quando a pessoa come movida pela fome, para de comer assim que se sente satisfeita, o que não acontece com a ansiedade ou outras emoções negativas.

Ao tentar uma dieta, por mais equilibrada e apetitosa que seja, a ansiedade sai do estado latente e aparece em toda sua força, inviabilizando, de forma aparentemente incompreensível, seus esforços, sua vontade racional. Quer emagrecer, engaja-se no processo, mas, em dado momento, come desenfreadamente. Aparece a culpa e ele come de novo, reiniciando o ciclo.

Tal paciente terá sucesso se, paralelamente ao atendimento médico – nutricional, for trabalhado psicologicamente, identificando e tratando a ansiedade e outras emoções associadas que desencadeiam o ato de comer e que interferem em todo o processo de emagrecimento. Além disso, é essencial que ele aprenda a se conhecer e adquirir condições psicológicas para enfrentar situações futuras, a resolver seus problemas de forma adequada e não comendo.  SE A ANSIEDADE ESTIVER PRESENTE COMO DESENCADEANTE DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E NÃO FOR TRABALHADA, INVIABILIZARÁ QUALQUER TENTATIVA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR. O trabalho é PSICOLÓGICO.