Você escolhe parceiros problemáticos. Tem sempre a sensação de estar sendo preterida. Só se sente bem quando seu namorado está a seu lado. Vive sempre a eminência de perda e rejeição. Necessita de reiteradas e continuas manifestações e “provas” de amor. Sente-se desamparada quando de sua ausência. Precisa vigiá-lo por desconfiar dele mesmo sem fatos que justifiquem. Tem sempre a sensação de que será abandonada. Chama isso de amor…
Certamente, isso não é amor! É um tipo de relação que tem mais a ver com crise emocional que com algo semelhante a afeto. Estamos diante de um amor obsessivo, característico de pessoas com baixíssima autoestima, amor próprio nulo, que colocam no outro o fator de sobrevivência.
Indica dependência afetiva, insaciável mesmo diante de provas de afeto. Por mais que receba acha insuficiente. Está sempre queixosa, desconfiada e sua baixa autoestima a coloca sempre na eminência de rejeição. Não se gosta e não se vê com qualidades para que alguém goste.
A fim de suprirem suas carências, elege um “salvador” e dele espera a resolução de sua vida.
Como isso não é possível, afinal o problema está dentro de si, sente ciúmes, raiva, medo da perda e racionaliza dando a esses sentimentos o nome de “amor”. Vive insegura e ansiosa.
Esse tipo de relação quase sempre acaba mal. Em outros casos, ocorrem autênticas patologias a dois.
Se você se identifica com algumas linhas deste texto, procure ajuda psicológica! Para amar de verdade você precisa, em primeiro lugar, amar a si mesma!