A rejeição é um risco inerente em toda relação.
Numa situação “normal”, a pessoa lamenta, mas se afasta.
Numa relação “doentia” a pessoa não aceita, luta contra, resiste à ruptura.
Na realidade, em relações doentias vive-se eminência de rejeição.
A rejeição pode ser real, imaginária, esporádica. Para pessoas carentes, mesmo a rejeição esporádica pode gerar um sentimento de “nunca mais”.
Numa relação “normal” a segurança aumenta e o medo da rejeição diminui com a passagem do tempo.
Numa relação “doentia”a segurança diminui e o medo da rejeição aumenta, nas mesmas condições.
O medo da rejeição, a sensação de rejeição, pode ter o mesmo efeito que a rejeição em sí. Faz a pessoa acreditar que nunca mais será amada por ninguém.
A rejeição (ou sentimento de) é o maior pesadelo de pessoas com baixa autoestima. Se choca violentamente com sua carência de afeto, levando-a a insistir num relacionamento que já acabou ou que nunca houve.
São pessoas que parecem, confundir relacionamentos com “crises emocionais”.
Esse sentimento é a fonte dos relacionamentos obsessivos.
Se você se vê nessas condições procure ajuda psicológica.