Diferentemente do medo, a ansiedade envolve uma sensação de ameaça abstrata, voltada para o futuro, diante de uma situação imaginária, pouco relevante ou inexistente para a maioria das pessoas. Um medo sem objeto.
No medo, o perigo é real, concreto, externo, presente e eventual. Na ansiedade a sensação de perigo é abstrata, permanente, interna, voltada para o futuro. Na ansiedade temos uma avaliação distorcida do perigo em relação a coisas ou situações que podem nunca ocorrer. O ansioso supervaloriza o grau de ameaça de uma situação e subvaloriza sua capacidade de enfrentamento.]
Determinado grau de ansiedade é importante para a vida. Em níveis moderados, atua como um otimizador do desempenho como quando, ao me preocupar com uma prova, estudo para ela e me saio a contendo. Se for excessiva posso não conseguir estudar, ter “branco”, e até faltar na prova.
Quando a ansiedade prejudica o funcionamento da pessoa, estamos diante de um transtorno de ansiedade, que deverá ser tratado.