No desenvolvimento da autoestima é fundamental do amor incondicional dos pais e principalmente da mãe. Amar incondicionalmente é não vincular este sentimento ao desempenho escolar, atlético ou a qualquer parâmetro. Amar incondicionalmente é corrigi-lo quando está errado e faze-lo apontando FATOS e não atacando a pessoa. È colocar limites sem se sentir culpada, compreendendo que limite significa segurança.
O desenvolvimento da autoestima começa no útero materno. Uma criança que seja aceita, desejada, crescerá num lar mais propício a ser amada.
A infância é fundamental. Além do sistema de recompensas e punições, além do que diz, a mãe é modelo vivo de comportamento para seu filho. Mais que tudo, seu exemplo promoverá o aprendizado e a conduta de seu rebento. O modelo materno é complementado, depois, pelo paterno. Mas os valores, as normas, as crenças interiorizadas que regerão o comportamento o são, primariamente, a partir do seu comportamento. Mães com autoestima elevada proporcionam essa experiência a seus filhos, que têm muito maior chance de crecerem autoconfiantes. Coerência é fundamental. Não podemos ensinar o que não praticamos. ”Faça o que eu digo” só terá efeito se a mãe “fizer o que diz para o filho fazer”.
Pais devem utilizar o incentivo, o elogio sempre que possível e pertinente. Adequadamente utilizado, promove incremento na autoestima. Se não for procedente deixará a criança insegura.
Uma dica de ouro a todas as mães é “faça COM seu filho, mas não faça POR seu filho”. Ensine a pescar, mas não pesque por ele!
Desenvolva o diálogo e a empatia com a criança. Algo a preocupa? Tem vergonha de si própria?
Incentive atitudes de participação e emancipação com otimismo em relação a desafios, com metas pertinentes, proporcionais ao alcance da criança. A mensagem deve ser “vamos tentar?” “Podemos aprender”. Assumir que podemos fazer algumas coisas muito bem, outras com dificuldade, que também erramos é uma forma de combater o perfeccionismo, uma das características da baixa autoestima. ”Faça o melhor que puder” em lugar de “não erre”. Ensine que o erro não é fracasso, mas oportunidade de aprendizagem.
O respeito aos sentimentos da criança deve ser cultivado. O problema que ela apresenta deve ser ouvido e avaliado com realismo. Para ela é importante e seriam absolutamente descabidas respostas do tipo “ah, tem tanta criança que passa fome e você se queixa disso!”.
Resumindo:
- Cultive a autonomia
- Valorize suas iniciativas
- Corrija apontando fatos
Não faça:
- Não a super proteja! A superproteção passa a criança como uma forma de rejeição! Como uma desconfiança em sua capacidade. Desenvolve ao longo do tempo uma terrível doença: “COITADISMO CRÔNICO”.
- Não à “SINDROME DA REDOMA”. “Não quero que nada aconteça a ele”. Coloca-lo nesta situação é tirar-lhe a capacidade de, progressivamente, desenvolver meios de solucionar seus problemas.
- Não às comparações! Cada ser humano é uma individualidade na face da Terra.
- Não ao perfeccionismo! Não exija “recorde”!Desenvolva disciplina, capacidade de encarar os erros como oportunidade de aprendizagem e não como “fracassos”. Caiu? Levanta! Errou? Corrige!
Lembre-se! A autoestima acompanhará seu filho para o resto da vida. Será fator determinante em tudo o que fizer da entrevista para um emprego a um pedido de desconto em uma loja, de uma “paquera” ao aceite de um desafio profissional.
As emoções dele dependerão, em grande parte, de seu equilíbrio emocional.