A percepção adequada e realista da própria beleza depende mais da autoestimaque da beleza física. Da construção de uma referência própria de beleza baseada na individualidade, nos diferenciais de cada um, na identidade estética. Tal percepção é (deve ser) independente dos “padrões” de beleza.
Essa referência interna permitirá um filtro de realidade que levará a pessoa a submeter mensagens e apelos estéticos vindo de fora à própria avaliação crítica levando-a a refletir se “é bom para ela” e não para os outros, se tem a ver com ela.
Habitualmente a necessidade de perfeição reflete sentimentos compensatórios de inferioridade e insegurança. Almejar a perfeição é estar a um passo da frustração. Quanto maior esse anseio menor a autoestima.
Pessoas com baixa autoestima são inseguras a respeito de si mesmas. Só conseguem gostar de si quando os outros as admiram. Almejam a unanimidade na aceitação, o que é inviável. Procuram estar “no padrão” como forma de inclusão social e aceitação, correspondendo, assim, aos “que os outros esperam dela”, ou ao que acha que os outros esperam. Baseiam-se na beleza dos outros e não na própria.
O desenvolvimento desse referencial interno, pessoal, é fundamental para a saúde e qualidade de vida.
É aceitar o próprio corpo com as imperfeições que não se pode (ou não se quer) modificar e valorizar aquilo que é passível de alteração. NÂO HÁ BELEZA “PERFEITA”.
Dr. Marco Antonio De Tommaso
– Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
– Atuou no IPQ HCUSP em pesquisa e atendimento
– Credenciado pela Assoc Bras para estudo da obesidade
– Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010.
– Assessoria psicológica para modelos e agências
– Colunista da Revista Boa Forma “ Divã”
– Consultor do site www.giselebundchen.com.br
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