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Você quer ser magra?Ou emagrecer?

Quem quer emagrecer muitas vezes protagoniza uma estória com dois personagens: ela e a comida. Parece sempre “emagrecendo” e nunca “magra”. O emagrecer parece mais cultivado que a própria magreza, como um fim em si mesmo e não como um meio de saúde, beleza e bem estar. Perpetuam-se dietas dos mais variados tipos, numa procura sem fim.

É sempre oportuno perguntar a quem quer emagrecer: “você quer ser magra ou emagrecer?”.
Paradoxalmente, para muitas pessoas que desejam, sinceramente, tornarem-se elegantes, emagrecimento é “perigoso”. Especialmente quando a gordura é “antídoto contra a intimidade”. A preocupação com emagrecimento pode camuflar a fuga de outros problemas que, não resolvidos, impossibilitarão o próprio emagrecimento… Por outro lado, esconder-se atrás da gordura pode funcionar como um “protetor de afeto”. “Sou rejeitada porque sou gorda” a poupa da experiência afetiva. Mas, por outro lado, sente falta e o alimento acaba sendo “nomeado” substituto do amor. É como morrer de sede, mas ter medo de ir ao bebedouro. O medo de amar esconde-se, muitas vezes, por trás da camada de gordura. A pessoa “enfeia-se”, isola-se. Acaba sendo “rejeitada” pelo seu comportamento, mas crê que o é pela sua aparência. Isso aumenta o estado de carência e daí para outro prato é um pulo… Quer e não quer a mesma coisa ao mesmo tempo!

No tratamento do emagrecimento temos que considerar que, em muitos casos, comida e peso são a cadeia final de intrincado sistema. Quando associados com falta de segurança, desamor, baixa auto-estima, rejeição, fantasias de abandono, raiva reprimida, problemas emocionais, pessoais, familiares, conflitos passados, NÃO HAVERÁ SUCESSO APENAS COM MEDICAMENTOS E DIETA, QUE SÃO NECESSÁRIOS, MAS NÃO SUFICIENTES.