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Dicas ao educador físico: atividade física compulsiva nos transtornos alimentares

A atividade física é fundamental para a saúde, bem estar e qualidade de vida. O sedentarismo é a segunda maior causa de desencadeamento de doenças crônicas, perdendo apenas para o tabagismo e a obesidade.

Porém, a prática saudável de exercícios pode ser utilizada indevidamente como comportamento compensatório nos transtornos alimentares, o que nem sempre é simples identificar.

Vamos a algumas dicas:

  • A aluna checa constantemente ao espelho
  • Toca e apalpa partes do corpo, verificando se está gorda e se houve redução de medidas.
  • Acha sempre o exercício insuficiente. Pode queixar-se de que “é pouco” e “não emagrece”. Desobedece o educador.
  • Conta calorias a cada atividade.
  • Usa técnicas perigosas para perder peso (jejum ou dietas) antes e após o exercício;
  • Sente-se culpada se não faz exercício ou se falta à academia.
  • O exercício passa a ser um fim em si mesmo e não um meio. Deixa de fazer coisas importantes para praticá-lo.
  • Pratica atividade física extenuante mesmo cansada.
  • Se não fizer exercício sente-se sem controle, inclusive na alimentação.
  • Prefere treinar a divertir-se, estudar ou viver a vida familiar.
  • Treina mesmo lesionada e esconde o problema do professor.
  • Fala constantemente em calorias, forma física, dietas.
  • Faz jejum como forma de perda de peso, antes e depois do exercício.
  • Seu lema é “mais é melhor”.

Estes e outros comportamentos podem ser indicativos do uso indevido da atividade física e indicar algum transtorno alimentar.