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Depressão

A Depressão é o transtorno psicopatológico mais freqüente. 5% das pessoas tem depressão. 20-25% das mulheres e 7-12% dos homens tem, tiveram, tem ou terão depressão ao longo da vida. Pode ocorrer a qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer idade .
Caracteriza-se pela pronunciada tristeza que se manifesta na maior parte do dia e praticamente todos os dias, acentuada diminuição do interesse e do prazer, na mesma proporção. Pode vir acompanhada de perda ou ganho de apetite e conseqüente alteração do peso, alterações do sono ( alguns tem dificuldade para dormir ou acordam no meio da noite, outros querem dormir o tempo todo), retardo ou lentidão de movimentos, acentuação da fadiga, falta de energia e desinteresse pela vida, diminuição da capacidade de concentração e do interesse pelo sexo. Freqüentemente há aumento da irritabilidade, mal humor, podendo ser difícil a convivência com o depressivo. Há diminuição da auto – confiança e o pessimismo acentuado faz com que tudo seja visto com lentes escuras e com ênfase no lado negativo das coisas, com a sensação de que esse mal estar irá durar para sempre e que não serão mais capazes de sentir prazer ou emoção em suas vidas. São comuns sintomas físicos como dores de cabeça, nos músculos , articulares ou outros.

Pode culminar com tentativas de suicídio ou homicídio.

Um dos mitos que ainda envolvem a depressão , diferentemente de outras doenças físicas, onde a pessoa não se acha culpada e nem culpa os outros, é que o deprimido tende a ver-se ou a ser visto como “fraco”, “sem caráter” ou “força de vontade”, provocando fortes e INDEVIDOS sentimentos de culpa. Muitas vezes essa falsa crença adia uma procura de tratamento.
A depressão é causada pela confluência de fatores genéticos, familiares, neuropsiquicos, hormonais e psicológicos.

O tratamento da depressão dá-se através de medicamentos antidepressivos e TERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA. Estudos mostram que, a longo prazo, pacientes que se submetem à psicoterapia beneficiam-se mais do que os que utilizam apenas a medicação, no sentido de proporcionar-lhes formas de auto-conhecimento que lhes permitam “abortar” depressões incipientes ou a lidar mais eficazmente com episódios futuros, se houverem, além de melhora da qualidade de vida.